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Eu no plural.



Sempre acreditei que as pessoas namorassem e casassem para ser feliz. Mas eu aprendi com sábios livros, filmes, músicas, entre outras coisas que amar é pensar primeiro na felicidade da outra pessoa, mesmo que isso custe a sua própria alegria. Só quando você faz seu amor feliz ele terá capacidade para retribuir, e assim te deixar feliz.

Depois de muitos relacionamentos com desfechos nada agradáveis, eu finalmente me permiti aprender que um relacionamento é a entrega total de dois seres que estão dispostos a honrar e respeitar, aceitar que nós todos somos diferentes, e o grande desafio é aprender a amar uma pessoa preenchida de defeitos e imperfeições. Não há um amor sadio quando existe egoísmo.


Ao colocar em pauta todos os meus aprendizados em relação ao enigmático amor, me apaixonei de verdade pela primeira vez. Eu senti que daquela vez era diferente. Não havia pressão, nem desencontro, nem nada. Eu estava me sentindo completa. Sei que isso pode soar meio clichê, mas eu havia encontrado minha cara metade, minha alma gêmea. Quando estávamos juntos nossos corações pareciam estar em constante sintonia, deixando a impressão que éramos um só.

Conheci um eu no plural que era desconhecido para mim, até então. Eu me doava o máximo que conseguia, e quando mais isso acontecia, mais eu recebia em troca. Faria tudo o que estivesse ao meu alcance para preservar aquele sentimento. Não havia egoísmo, e ao sentir isso deduzi no mesmo instante que aquele relacionamento não chegaria ao fim. Não tão cedo.

Me convenci que nós não nos encontramos, nós colidimos. Eu soube que era você desde o primeiro momento, não sei se pelo olhar, pelo sorriso ou pelo toque. Mas eu sabia. Eu não busquei em você o príncipe que eu buscava incansavelmente em todos os outros. Talvez porque suas imperfeições eram as mais perfeitas que eu já vira, talvez porque eu tivesse mesmo que amar até os seus defeitos. Eu sabia que era você. Existem casais que se acham. Nós nos perdemos. Nos perdemos um no outro. Nos perdemos em cada abraço, em cada beijo, e é quando estou perdida que eu me acho em você. Sinto necessidade de me perder mais um milhão de vezes, me perder em sua cama de solteiro, em um sábado qualquer, durante a tarde inteira, e depois de muito tempo de perdição, voltar a me encontrar. Em você!


Um comentário

  1. Olá.
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    Menina libélula.

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